Quanto menor a roupa e com mais brilho, mais periguete a mulher é'. Mas
não é só isso. Saiba como identificar as musas inspiradoras do
neologismo.
O termo "periguete" vem sendo cada vez mais utilizado
popularmente e está até mesmo sendo
integrado aos dicionários formais. Mas o que vem a ser,
na prática, uma "periguete"? O Ego conversou com as
dançarinas da Jaula das Gostosudas - periguetes assumidíssimas e
muito bem resolvidas - para enteder melhor o assunto.
De acordo com Priscila Silva, a roupa fala muito
sobre pessoa. “Eu já nasci periguete. Uso tudo bem curto,
sempre. Quanto menor a roupa e com mais brilho, mais periguete a
mulher é”, ensina.
Já para Alinda Araújo, a mulher tem que gesticular muito.
“Periguete que é periguete fala mexendo com as mãos e fazendo
barulho com as pulseiras. Outra dica é já chegar
'causando'. Todo mundo tem que ver de longe quando
estamos nos aproximando”, afirma.
Aline Amorim vai mais além na definição do termo e diz que
existem classificações diferentes de periguete: “Tem as do bem e
as do mal. Também existem as periguetes safadonas - que admitem
que são -, e as periguetes encubadas, que se vestem como, agem
como, mas fingem que são santas.
As do bem sabem que são, agem como periguete, mas não fazem mal a
ninguém, só gostam mesmo de aparecer. As do mal são as que
roubam homem das amigas, fazem sexo por dinheiro e não têm
limites", avalia Aline, antes de alertar que também há
"lobos em pele de cordeiro" no universo glitter das
moças. "Tem muita mulher por aí que se veste como
patricinha, mas no fundo não passa de periguete”, garante.
E o coração, como fica? Rafaela Felizardo ensina
que periguete "pega" mas não se apega. E que não passa
mais de uma semana sem sexo. “Não podemos nos apaixonar. O ideal
é nem dar o telefone pro cara, para que ele não ligue no dia
seguinte. Ah, e como não conseguimos ficar sete dias sem sexo, o
ideal é que tenhamos os peguetes de balada, aqueles que não
precisamos marcar de sair, mas que quando encontramos na balada
sabemos que vamos pegar. Assim é mais fácil, pois eles resolvem
nosso desejo de fazer sexo”, explica Rafaela.
Para Alinda, no entanto, se engana quem acredita que periguetes
não se apaixonam:
“Sonhamos em nos casar, sim. Mas a periguete tem que ter
a própria casa, para quando se separar não ter que voltar para
casa da mãe. Hoje em dia até as periguetes têm que ser
independentes. Tem muitas por aí que só saem de casa com o
dinheiro da passagem de ida no bolso e procuram homem para
levá-las de volta”


Nenhum comentário:
Postar um comentário